quarta-feira, 2 de outubro de 2013

De pessoas e aromas e gostos

Estive pensando ao longo do dia que, da mesma forma com que associo comidas às cidades as quais já  visitei, também associo facilmente e instintivamente pessoas queridas às comidas que por ventura compartilhamos juntas.
Essa é uma lista que poderá ser sempre aumentada, me perdoem os que por ventura, mesmo que momentaneamente, ficarem de fora. Os convido a fazerem uma brincadeira ao final: quem ficar de fora se faça lembrar nos comentários e eu faço a associação.
Bom, preciso começar com minha mãe e a lembrança é a dos seus churrascos, sejam eles bem ou mal sucedidos! Sim, pois minha mãe é uma inconstância na cozinha, uma criatura desvairada que ora pode te surpreender ou te fazer fugir! Meu pai, bem, estou pensando, pensando, e nem sei porque, algo que deve estar muito no subconsciente, mas a referência é strogonoff...vai saber, só sei que ele me remete a isso. Ainda bem que strogonoff é bom, né? Meu irmão invariavelmente a feijão arroz bife e fritas. Simples assim. Minhas amigas e companheiras mais queridas, agora segurem-se e por favor, não me odeiem, se algo parecer estranho. Minha querida comadre, prima, irmã Dindona Amanda Casagrande e nossos cafés da tarde com pão com chimia de uva ( e tudo o mais que aparecer em nossa frente, somos duas bocas santas!). Minha amada Ana Paula Lajus e os bolos de chocolate da tia Neusa. Andréa Bertelli e os ataques à geladeira atrás de salame fatiado, do tipo italiano. Minha prima Ana Luisa e um creminho de maisena e chocolate que sua avó Argea fazia. Camila, prima, irmã parceira, é um pouquinho diferente, pois na verdade me lembro de pepsi pois a criatura não tomava coca cola quando criança. Dani (mais uma prima querida) me lembro dos ovos fofinhos que você me ensinou a fazer, lembra? Sandrinha, uma das mais recentes e queridas amigas, você tem uma lista interminável, mas o que esta ligado a você na minha memória igual chiclete é o teu simples e maravilhoso bolo de limão siciliano. Falando em bolo me lembrei da Janine, amiga querida que sempre me esperava com um bolo fresquinho, mesmo que de caixinha, e um café passado na hora! Sabrina querida e seus enroladinhos de salsicha. A Mirelle come tão pouco que me faz lembrar de torrada de presunto e queijo em um café da manhã tardio, pois a danada adora dormir até tarde. Minha amada tia Verinha e seus pães de queijo caseiros. Maria Vitalli e sua lasanha. Tia Diones uma travessa enorme de batatas fritas nas férias. Rafa querido, um suco maravilhoso de morango e sprite. Minha filha Antônia e sua amada massinha. Fábio e sua massa ao pesto. Dona Herta e sua maionese de batatas acompanhada por figos. E eu por eu mesma? Ah, um bom e simples chocolate. Suíço, por favor.

8 comentários:

  1. Muito bem, somos duas bocas santas mesmo Clau. Ainda bem que a genética ajuda se não... kkk Adorei. bjs

    ResponderExcluir
  2. Hahah! Perfeito, Enxerguei todos! Que memória heim Claudinha?! Me fez relembrar o creminho! :)))

    ResponderExcluir
  3. Grande projeto Clau...amei ler e vou faze lo sempre! Parabéns! !! Bjaooo

    ResponderExcluir
  4. Claudinha! O blog está lindo e muito gostoso de ler! Entrei aqui pela primeira vez, depois de acordar tarde e comer um sanduba. hehehe Tem coisa melhor?
    Realmente sou mais comedora de palavras do que de comida, mas sabe o que sempre me lembra você? Ovomaltine. Desde que, num desses cafés tardios, você fez pra mim, colocando o ovomaltine com leite no lugar de nescau (eu não tinha tomado ainda e adorei). Você nem deve lembrar, mas eu nunca esqueci, já que o leite é acompanhante fiel dos meus sandubas e torradinhas.
    Beijos!! Que bom que voltou a escrever!

    ResponderExcluir
  5. Clau, amada! Que texto delicioso, nhacc!! Quanto aos ovos fofinhos, que lembrança gostosa (tipo uma década que eu não os faço!), não são propriamente uma proeza culinária, mas o nome e o modo como eles crescem tem seu encanto, né? Ótima ideia a sua, pois agora o Luciano, com sua "necessidade-proteica-pós-academia", vai ser minha mais nova vítima dos ovos fofinhos! Beijos achocolatados em você!!

    ResponderExcluir
  6. Muito bom o texto Cláu! Nostálgico, hehehe, quanto aos churrascos da mãe, realmente são uma aventura, assim como qualquer coisa que façamos na companhia dela! O strogonoff do pai é real, memória fotografica, lá na casa antiga de Nonoai. Quanto ao resto da família, irei generalizar, carreteiro, feito à 8, 10, 12 mãos! Seja na barragem, em Nonoai, ou em qualquer cidade que estivessemos reunidos! Beijoo

    ResponderExcluir
  7. Que Delicia de lembrança Clau....lendo agora, lembrei que eu ficava esperando vocë aparecer em Chapeco para te esperar com um bolinho quando era uma visita rapida, ou, quando tinhamos mais tempo....tempo, quando eramos mais jovens nos sobrava neh rsss....Bem quando vocë me visitava sem pressa, eu adorava puxar o pote de farinha de trigo e fazer uma massa de pastel caseiro...que delicia, precisamos repetir , quem sabe um dia voce vem me fazer uma visita e eu prometo te esperar com bolo e pasteis de queijo....Bjss querida...saudades....Jan ...

    ResponderExcluir
  8. Jan!!Agora me lembrei como vc era uma menina prendada!!rsrsrsrs O pastel me deu àgua na boca!!!
    beijos querida

    ResponderExcluir